sábado, 29 de janeiro de 2011

Enigmas noturnos


Primeira noite na casa nova. Os recém casados demonstram felicidade ao concluir o processo de arrumação...
- ainda bem que terminamos de decorar a nossa casa amor – diz Monique

 - é verdade, mais ainda falta chegar alguns móveis. Amanhã teremos um trabalhinho ainda a fazer. - Lembra Carlos.
- Haa... Mais nada comparado à arrumação que fizemos hoje. Esta casa estava uma bagunça. Com certeza agora ela está a nossa cara.
- está sim... precisamos dormir porque amanhã a transportadora deve chegar bem cedinho e precisamos já está de pé. Ainda bem que estamos de férias. Porque se não...
-é amor estaríamos com aquela bagunça ainda... Agora só ta esquecendo de uma coisa...
- O que será hem? (risos) - de um beijinho.
- claro linda... Que bom viu estarmos juntinhos em nosso cantinho. Com certeza seremos muito felizes aqui.
- Seremos sim... Te amo!
- eu também te amo. Boa noite.
- boa noite. O que deveria ser um momento de descanso, para os recém casados, após um exaustivo trabalho com a decoração... Ouvisse passos aparentemente vindos da cozinha... Uma chuva forte molha parte da cortina do quarto... Carlos desperta rapidamente ao som de uma goteira na janela. Não era só isto que ouvia...

-Que barulho é este. Deve estar vindo na cozinha... Ladrão? haaa... Não seria tão azarado assim, deve ser algum rato mexendo nas caixas... Pensou demonstrando certo receio.
Levantou e seguiu lentamente em direção a cozinha. Não viu nada... Os passos continuam... Desta vez em direção ao quarto do casal. Minutos depois...

- socorroooo... Grita constantemente Monique, ao ser puxada por algo de que não consegue visualizar. Parece não ser nada! Parece ser algo amedrontador!

- me solta, socorro, para onde está me levando? Alguém me ajude!

Ninguém a ouviu. Suas súplicas foram em vão... Já é dia quando um representante da transportadora contratada por Carlos toca a campainha da casa de maneira compulsiva. Sem sucesso!Não há ninguém?não pode ser...
- não há ninguém na casa – diz ao seu companheiro. Cinco dias depois... Os pais de Carlos juntamente com a sua irmã vão visitá-lo.

- Mãe, estou cansada de tocar a campainha e ninguém responde.
- como é Possível, avisei Carlos ontem à noite de que nós viríamos...
- pelo visto não adiantou de nada. - Vamos embora, eles devem ter saído. Pai pode deixar que eu dirijo.
- está bem filha.
- olha que vou puxar a orelha de Carlos quando encontrá-lo... Como pode ser tão descompromissado desse jeito.
- faz isso mesmo mãe.

Passando-se dois meses, nada se via naquela residência, a não ser portas e janelas fechadas. Não é possível. As luzes do quarto estão acesas... Como? Não demoraram muito a apagá-las...

Autor: Mattheus Lima.
 

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