quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sons da meia-noite


Não conseguia dormir, nem mesmo após um exaustivo dia de trabalho. O que o incomodaria? Levantou-se e seguiu em direção á cozinha da casa. Algo despertou a sua curiosidade.


- Quem está mexendo no meu quintal?... Algo deve estar lá. Pensou Enoque.

Não temia o inexplicável. Com prudência, pegou o seu facão, e colocou-o na cintura. Iria verificar o que estava acontecendo. As pisadas e ruídos continuavam intensos. Quem será?Não havia ninguém. Como assim? A lua cheia iluminava toda a terra. Não há como uma saúva esconder-se. Retornou à sua casa. Precisava dormir.No dia seguinte,ouvira relatos de alguns amigos residentes nas fazendas vizinhas. Não era o único nesta situação. Há quem diga que há muita coisa entre o céu e a terra do que podemos imaginar. O dia já não estava presente. A noite atingira seu auge. Desta vez decidiu manter-se acordado. Tinha que por um fim nisso. Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Um grande equívoco!

- Outra vez esse barulho. Tenho que saber quem está rondando esta casa. Seja lá o que for, descobrirei agora.Foi mais esperto. Não fez barulho. Desta vez o dito cujo não escaparia.
- Mais o que é aquilo? Não parece ser gente.
O grande encontro havia se concretizado. Ainda que de maneira informal.

- Calma... Não faça isto comigo!
Aquela situação estava próxima do fim. O que fazer? Não podia desumanizá-lo. Baixou a sua guarda rapidamente. Entendera do que se tratava. Não compraria gato por lebre.


Autor: Mattheus lima.

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