sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Triste Realidade


Uma forte luz branca irradiava os seus olhos. Não conseguia abri-los.
-onde estou? Questionou-se.
Logo retornara a consciência. Não havia mais dúvidas. O ambiente denunciava-se por si próprio.
- Alguém me escuta? Apareça por favor!
Ninguém o respondera...
Levantou-se atordoado, com aparência confusa. Seus Braços aparentemente perfurados. Seu corpo não seria mais o mesmo. Há algo de errado.
Deparou-se com um enorme corredor. Uma porta azul indicava o caminho de saída. Saída? Não iria embora tão cedo. Queria encontrar algo, mais ainda não sabia ao certo, o que procurava. Sabia sim!
- Ei! Você ai! Espere...
Não parecia importar-se com suas suplicas. Certamente o vento a tocaria com maior relevância.
Continuou a caminhar... Uma luz no fim do túnel? Pagaria para ver.
- Eu já vou. Para quê tanta pressa. – Ouviu...
O filme repetira-se...
O som parecia estar vindo da porta ao lado. Qual delas? Não perderia esta oportunidade.
Avistou alguém. Ate que enfim!
- Olá senhora!Não consegui encontra ninguém que me desse uma explicação sobre o porquê de eu estar neste lugar.
- Você se encontra na mesma situação que eu...
- Que situação?
- Cansaram de me falar que as coisas não chegariam a este ponto.
- como senhora? Não estou entendendo. Seja mais clara.
- rárárárárá... rárárárá...
- Porque está rindo?
- Ainda está perdido filho. Eu estava assim também até agora a pouco. Siga até o final do corredor. – Limitou-se.
Saiu daquela sala rapidamente. Não conseguia compreender o que aquela velha estava querendo dizer. Mesmo assim, fez o que ela lhe sugeriu.
Já se encontrava cansado.
- Mais que lugar enorme. – Disse.
Continuou caminhando mesmo assim. Certamente não seria em vão.
- meu amigo! Poderia me informar onde posso encontrar um telefone aqui. Preciso falar com a minha esposa.
- Não será preciso. Ela está bem ali. Siga a direita.
- Como assim? Você a conhece de onde?
- Não faça tantas perguntas. Vá seguindo a direita.
Agora estaria mais confortável. Os passos largos identificavam toda a sua ansiedade em abandonar aquele local e retornar à sua casa. Sua esposa estaria próxima. Isto o motivava. Maldito homem que confia no homem. Não havia alternativa.
- Já estou sentindo até arrepios. Onde fui me meter mesmo?...
Sua insistência valeu à pena...
- amor. Por incrível que pareça não sei que lugar é este... rsrsr.Devo ter batido a cabeça em algum lugar...Justificou-se.
- Fala comigo...
- Não Jorge, não.
-Calma!Tudo vai passar...
Sua esposa parecia abatida. Também pudera...
De repente, surgiu uma enorme multidão. Quem será que são? Uma forte chuva regava todo aquele lugar. Estava equivocado. As pétalas perfumavam todo o lugar. Como assim? Não há motivo para espanto. A primavera já havia chegado.
Tudo parecia uma típica cena de filme. Nem tanto.
- Vamos embora! Vamos para casa. Já está escurecendo...
   Continuou ali falando sozinho?... Que nada! Estava frio demais. Não iriam abandoná-lo!A esta altura, nada podiam fazer. Porque não?

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